sábado, 10 de junho de 2017

Junho, descanso, azia e eventos!

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Finalmente Junho, estava difícil lá chegar, azia e eventos.
Junho, o merecido mês de descanso anual, no que à corrida diz respeito.
Nas duas primeiras "épocas" de maratonista, o descanso aparecia após a conclusão da maratona de Primavera. A ideia tem sido concluir duas maratonas por ano, uma no Outono, e outra na Primavera.
Nos últimos dois anos tal não aconteceu, o descanso teve que esperar.
O motivo?
Azores Blue Island Ultra Trail.
Azores Blue Island Ultra Trail, que este ano deixou "azia competitiva", mas já lá vou.
Após o sucesso que foi a visita a Roma, vieram 15 dias de descanso, com um ou outro treino de recuperação à mistura, o esqueleto agradeceu.
Depressa chegou o dia 1 de Maio, dia que, além de ser o dia do corredor, (eu escrevo o que me apetece!!!) era também o dia da primeira edição oficial dos Trilhos do Perneta.
A participação nos Trilhos do Perneta foi do outro lado da barricada, do lado da organização. Que equipa. É um privilégio enorme fazer parte daquele grupo de "malucos". Basta ver o sucesso que foi e o feedback que recebemos dos participantes. Uma forma diferente de estar no mundo da corrida amadora.
"Pernetas/CAL Forever", numa tatuagem?!
Não, não! Também não exageremos... Se houver um convite de uma outra equipa. Mesmo com um nome impronunciável, Montemorrow, ou lá como se chamam, quem sabe!!! (Seu vira casacas dum raio)
Dia 7 de Maio, tinha dois convites para eventos desportivos, a Ultra Maratona (só para duros) nos Moinhos de Ventos, e a Wings for Life World Run, via satélite. A aplicação de telemóvel da Wings for Life World Run tinha a obrigação de iniciar a corrida ao meio-dia.
Vamos lá então conciliar isto, às vezes basta querer.
A prova nos Moinhos de Vento tinha duas distâncias, 6 kms e 12 kms. Caminhada e corrida respectivamente, sem fins competitivos. A parte "Ultra", é o almoço e o tintol (só para duros)...
Optei por fazer a caminhada, e esperar pelo meio-dia.
Estava inscrito na Wings for Life World Run, pela equipa da Simone Ribeiro, "Asas pela Simone". Quando aceitei o convite, já tinha o outro compromisso. Disse que fazia pelo menos uma meia-maratona. Acabei por fazer 23 kms e antes das duas da tarde já estava à mesa, com banho tomado, a almoçar. Foi um gosto participar nos dois eventos. Bastou querer!
Já disse que fiquei com "azia competitiva"?
Em 2016 aproveitei o andamento de Paris, juntei mais meia dúzia de treinos e faço o Azores Blue Island Ultra Trail em ritmo light. 70 kms que não deixaram uma única mazela.
2017 foi diferente, fiz descanso de Roma, mas o mês de Maio foi intenso em treinos. Acabou por ser o mês em que fiz mais kms desde que corro (312 kms). Como é óbvio estava bem preparado, as expectativas de uma boa prestação eram legítimas.
Dos 70 kms, percorri 25 kms, mas tinha desistido aos 12 kms.
Como é que se desiste aos 12 kms e se percorre mais 13 kms?
Quis desistir com estilo... Foi isso foi... Ou então foi a forma mais rápida de voltar ao hotel!
Ter que desistir por uma lesão é sempre lixado, mas desistir por uma lesão que não está directamente ligada ao esforço físico, ainda é mais. As minhas inseparáveis taquicardias. O único apontamento positivo que tiro das taquicardias é o facto de ficar a saber que continuo equipado com coração. Parecendo que não, dá um certo jeito, para uma ou outra coisa.
A "azia competitiva" foi só por ter treinado afincadamente para a prova, só mesmo por isso.
O grupo fantástico que estava na tour dos Açores fez com que a desistência fosse apenas um pormenor.
Dos Açores trouxe também uma resolução. Participação em trilhos, só para não desfazer companhia, e sempre na distância mais curta que houver. Não volto a treinar para longas distâncias de trilhos.
A maratona continuará a ser o centro das atenções, aliás como sempre foi. Posso dizer que a maratona é mesmo a minha praia. Por acaso também gosto muito de correr na praia...
E como o caminho se faz caminhando, embora eu às vezes goste de o fazer a correr, (onde é que já li isto?!) este mês, oficialmente só caminhada. Caminhada e uma ou outra incursão no ciclismo.
Já tirei a máquina do asfalto da garagem. Agora é que vai ser acumular kms... Ou então não!
Pode não parecer, mas a minha bicicleta já teve uma participação no Tour de France. Uma vez, fui nela de casa até ao café, ver um final de etapa da volta à França, que estava a ser transmitido na televisão. Acho que isto conta como uma participação no Tour...
Hoje teve lugar uma prova de atletismo em Almodôvar. A Caminhada e Corrida Solidária Casa Benfica Almodôvar e Movimento Vencer e Viver – Luta contra o Cancro. Como é óbvio, participei no evento. Participei na caminhada, como disse anteriormente, em Junho, só caminhadas. No fundo, Junho é o mês do "caminhante de baixa competição".
Na caminhada de hoje tive a companhia de uma atleta muito especial, Bárbara Lobo.
Quem sabe se no futuro não irá fazer parte do Clube Atletismo de Lamas. É uma questão de o clube abrir uma secção... De Ballet!!!
Apesar de não mencionar os nomes das várias pessoas, que de uma forma ou de outra participaram comigo nestes eventos do mês de Maio. Não estão esquecidas. E foram muitas. Gratidão é a palavra que me ocorre. Muito obrigado!
A estadia no Faial coincidiu com as festas em honra de Nossa Senhora das Angústias, na cidade da Horta.
Não fiquei nada cansado do trail da véspera, como é óbvio. Mas tenho que confessar, da procissão, ainda estou a recuperar.
Minha Nossa Senhora... Que Angústia!!!
Boas corridas