A maratona (e o trail) do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Ultra Trilhos Rocha da Pena 2016!
Correu dentro do esperado ou até mesmo melhor.
Desde os 70 Kms no Azores Blue Island Trail, os treinos tem sido em pouca quantidade, distância e também pouca intensidade.
No mês de Junho consegui um acumulado de 78,9 Kms, (dá para acreditar?!) 28 desses kms foram num treino convívio com minis à mistura e tudo. Recorde de inércia dos últimos cinco anos de corrida.
Julho já somou 205 Kms de acumulado, mas sempre sem intensidade e com os treinos mais longos a não passarem dos 21kms. Faz sentido ir fazer uma prova de 50kms?
Claro que faz, de acordo com a música assim a dança.
Épa, vinha pessoal do CAL, não dava para não participar.
Quando o Nuno me disse que vinham sabia que não iria ter grandes treinos antes da prova, coincidia com o meu período de férias da corrida.
Na véspera da prova confidenciei aos meus colegas de clube, “se correr tudo normalmente vou estar 7 horas em pista”. Cheguei 7:07h depois do início, sete minutos não é grande erro pois não?!
Tinha analisado a altímetria e a respectiva distância, sabia a forma em que me encontrava, portanto não podia haver grandes surpresas
Era para ser feito em velocidade cruzeiro, sem stress.
Naturalmente a partir dos 30 Kms começaram a pesar os Kms, já esperava, foi gerir até ao fim da melhor forma.
Tive direito a uma queda como deve ser, no empedrado da ribeira.
Na tentativa de não cair, nos pontapés e trambolhões perdi as duas unhas grandes dos pés, mas consegui manter os dentes todos na boca. O que não é mau(!!!), entre unhas e dentes prefiro manter os dentes!
Já agora, para que servem as unhas dos pés!?
Sim, para quem gosta de as pintar tudo bem. Mas a questão é ao nível prático, porquê, para quê?
Uns Trilhos como deve ser, com partes técnicas, estradão, subidas e descidas que sim senhor!
Muito pessoal a queixar-se do calor. Bem, em Agosto no sítio onde é não consigo perceber o que é que estavam à espera.
Ainda por cima um trail com vista para o mar, grandes vistas. Quanto melhor a vista, maior tinha sido o sofrimento para a alcançar. Muito bom!
E digo mais, estava um calorzito sim senhor, mas nada de extraordinário. Podia ter sido bem pior, bem pior.
Fiquei em 40 da classificação geral e em 8 do meu escalão.
E o que dizer do pessoal da organização?
Tinha ficado encantado com o staff do trail dos Açores, logo a exigência em termos de comparação era alta. Nada a apontar, tudo a agradecer. Para lá dos abastecimentos estarem muito bem, tinham pessoal com uma simpatia e disponibilidade para ajudar cinco estrelas.
O resto do grupo do CAL aproveitou o evento às mil maravilhas. O grande Nuno andou em alta rotação e fez quarto lugar da geral nos 25 Kms, como ele diz, "Foi Top"!
Acho que está mais do que justificado porque é que correu bem melhor do que o esperado. Não houve incidentes e ficou mais uma aventura registada.
A aprendizagem no trail continua.
Respeitei o que tinha aprendido nos Açores com o Jerome, briefings é no Peter’s. Não havia Peter’s, mas havia bar do complexo!
Para se ser Calense não pode ser só correrias, também temos que se desenrascar na hidratação com cereais líquidos, de preferência frescos.
Desde que me meti nas maratonas, consequentemente treinos mais longos que as unhas caem com facilidade. Sem acidentes, só do impacto.
Tenho um compromisso com o pessoal da loja da Asics em Portimão para ir fazer o teste do pezinho. Eu até disse que ia, só que tinha que ir com todas as unhas dos pés.
Logo agora que só já faltava uma...!
Ir fazer o teste com sete unhas em dez...
É uma vergonha!!!
Boas corridas!
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