sábado, 25 de novembro de 2017

Messi, Barcelona, não, não é futebol!


A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Depois de Sevilha em 2014, Madrid 2015, segue-se nova aventura em Espanha. Será na cidade condal, no dia  11 de Março, que vou tentar concluir a minha nona maratona.
A programação da época de atletismo 2017, foi um autêntico desastre. Erro atrás de erro. Foi programação de principiante  básico. Ano (quase) "horribilis" . É verdade que fiz uma marca em Roma (2:48:10), que dificilmente vou conseguir bater. Tirando isso e os convívios com o pessoal, o resto do ano desportivo, tenho mesmo que dizer... foi…fezes!!!
Tenho que confessar também. Lido muito mal com  desistências. Seja por lesão, por taquicardias, ou seja por o raio que me parta. Ainda bem que isto é um hobby.
A lesão da maratona de Lisboa e consequente desistência deixou-me uma azia que nem quero classificar. Apesar de quinze dias depois estar recuperado, aconteceu o efeito borboleta. Suprimi todas as provas até ao fim do ano. E não eram poucas.
Em boa hora, colegas do clube sugeriram a maratona de Barcelona. E continuou a borboleta, nesse dia apaguei mais duas provas habituais do calendário. Trilhos de Mértola e a meia-maratona da ponte 25 de Abril. Desde que corro que faz parte do calendário. Em 2018 não vai fazer. 2018 terá que ser diferente do ano anterior, diferente, mas muito!!! Já disse que… ando com uma azia…
Uma preparação de maratona que se preze, começa com uma meia-maratona em ritmo ligeiro. Barcelona não foi diferente. Por questões logísticas decidi fazer em circuito São Silvestre A-do-Neves. 21 voltas, e está despachado. Foi a primeira meia-maratona “dentro” de  casa. Mesmo a tempo de apanhar o despertar duma princesa.
A preparação começa muito mais cedo do que é  habitual. Já preparei uma maratona nesta altura do ano (Sevilha 2014), e diz-me a experiência que tenho que descontar duas a três semanas. Geralmente há uns trezentos jantares de Natal. Os treinos não gostam de jantares de Natal.
Como a maratona se vai realizar em Barcelona, trouxe para dividir a foto principal  comigo, um rapaz, que é mais ou menos conhecido por aqueles lados, Lionel Messi. Ele insistiu muito…
E porque não escrever um pouco sobre futebol?! Eu acabo por nunca escrever sobre atletismo na mesma!
Trouxe o Messi, porque sou um admirador confesso das qualidades futebolísticas do moço. Faz parte da galeria restrita dos meus três ídolos do futebol. A ele juntam-se Manuel G. Bento, e Diego A. Maradona.
Bento (o Homem Borracha), antigo guarda redes do Benfica. Foi por causa dele que comecei a gostar de ver futebol, e por arrasto simpatizante do clube, que, como dizem os meus colegas do norte, tem um milhafre no símbolo.
Diego Armando Maradona (el Pibe, el D10S).
Sobre este indivíduo, aconselho rever resumos do México 86. O facto de ele ter saído desse campeonato do mundo com a alcunha El Dios, deve querer dizer alguma coisa.
E por fim Messi (la pulga). Um alien que vive entre nós há trinta anos.
Eu costumo dizer que as pessoas que assistem aos jogos do Barcelona, deviam pagar dois bilhetes. Um pelo jogo em si, e outro pelo privilégio de o ver jogar.
Ídolos futebolísticos, são estes três. Mas nunca esquecendo, os nossos, “Reinaldo” e Eusébio. Fenomenais.
Contudo não posso deixar este assunto futebol, sem antes deixar informação relevante em relação à minha naturalidade. Antes de qualquer outro clube, sou do Farense. A claque do clube algarvio (Os South Side Boys), não se importam que o pessoal de Faro tenha outras preferências clubísticas. Mas, “impõem”, se são de Faro, primeiro são do Farense. Quando virem a inscrição que está na foto, espalhada pelo concelho, já sabem o que significa.
“És de Faro
És Farense”
É verdade que Barcelona tem estado muito em voga, por ser a capital da Catalunha. Pela tão badalada independência. Foi também por isso, que o pessoal decidiu por Barcelona. Vamos pôr  alguma ordem naquilo, vamos  sentir o pulso da população, e atuar convenientemente. Se há coisas que somos conhecidos, é por pôr ordem em sítios…  Pernetas no terreno!!!
E já agora o catalão... O que é aquilo?! Que língua é aquela?! Parece o meu primo de Évora, o José João, quando tenta falar espanhol em Badajoz, com as vendedoras de caramelos. Só que, é  ele a tentar falar espanhol, depois de almoço, com o bucho cheio de vinho tinto...
Boas corridas.