quinta-feira, 24 de março de 2016

Ponte 25 Abril! 20 de Março 2011 - 20 de Março 2015!

Grupo de participantes de Almodôvar!
 Mini e meia-maratona!
A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!

Vamos lá pôr esta promessa arrumada cronologicamente no sítio indicado, como deve ser. Acho que merece!

* 20 Março de 2011

No final de Fevereiro de 2011 decidi fazer a inscrição na meia-maratona de Lisboa.

Já havia um certo e determinado tempo que o meu irmão e o Ricardo estavam inscritos. Inscritos e a treinar há alguns meses como mandam as regras do bom senso. Por querer participar com eles no famoso evento, acabei por fazer então a tal inscrição. Só estava a faltar um pormenor ou outro. Uma pessoa picuinhas é que se preocuparia com isso, eu não(!!!). Por exemplo havia mais ou menos 25 anos que não corria um metro. Desde o desporto escolar, no fundo era só um pequeno detalhe...

Outra situação que me preocupava era não ter sapatilhas. Isto só visto, as pessoas preocupam-se com tudo!!! A última vez que tinha usado umas sapatilhas?!? No desporto escolar, como é óbvio! Bem, toca a comprar umas sapatilhas, pensei! "Não vai ser preciso (disse o meu irmão). Como depois podes não querer continuar a correr eu empresto-te umas que já não uso". Umas Puma, brancas.

Fiz cinco treinos, sentia-me super confiante. Agora com todo este tempo que passou lá consegui perceber de onde vinha a confiança. A ignorância é uma coisa espectacular!!! Não vou pormenorizar a prova porque já o fiz numa reflexão. Fica então o primeiro registo da primeira meia-maratona. 2h:19m:38 segundos.

No almoço a seguir à prova surge então a tal promessa.
"Um dia ainda volto cá e faço menos uma hora!!!".

É claro que não fazia ideia nenhuma do que estava a prometer. Reinava a total ignorância, mas completamente..

* 25 de Março de 2012
Nesta altura já trazia um ano de treinos e mais uma experiência numa meia-maratona (Ponte Vasco da Gama), a intenção era aproximar-me da 1h 30m. Mas uma taquicardia (foi a primeira vez na corrida) num treino na semana que antecedeu a prova, fez com que fizesse toda a prova a consultar o monitor cardíaco. Nada de acelerações, sempre a controlar.
1h 39m, apesar de tudo era o meu melhor registo.

A seguir a esta prova fiz toda uma bateria de exames ao coração (continuo a fazer anualmente). Tive autorização para correr livremente.

* 24 de Março de 2013
A meia-maratona de 2013 tinha um atrativo extra. Havia a possibilidade de ganhar umas sapatilhas Energy Boost (foi o aparecimento da fórmula Boost), se o resultado da prova ficasse abaixo de 1h  30m.
Como é óbvio juntei o útil ao agradável, 1h 27m 20s depois cruzava a meta e ganhava umas sapatilhas "à pála".
Ainda hoje as tenho, já dei vários pares para serem aproveitados para o uso normal, sem ser para corrida. Mas estas não, de vez em quando voltam ao alcatrão para matar saudades. Tirar a hora à primeira prova ainda era uma utopia!
Boost à borlix!!! 

* 16 de Março de 2014
A partir daqui a meia-maratona da Ponte 25 de Abril passou a ser gerida de forma diferente. Já havia a prova mais importante do calendário, a maratona. Sim, já tinham começado as aventuras na prova rainha.
Lisboa 2013 e Sevilha 2014.
Descansei após Sevilha (22 Fevereiro), e aproveitei o andamento.
1h 24m 58s, continuava a subir degraus no objectivo, o tempo estava a baixar.

* 22 de Março de 2015
Era o primeiro assalto à promessa!
Inserida no meio da preparação da maratona de Madrid, era o teste de aferição para a abordagem à maratona da capital espanhola. Autorização para acelerar. Fiquei a 33 segundos do objectivo!
1h 20m 08 segundos.
Fiquei perturbado?
É óbvio que não, mas que deixou uma pequena frustração deixou. Acho que disse na altura, "fico com mais um objectivo para o ano que vem".

Não consegui na altura por falta de experiência, tinha preparação mais do que suficiente. Pensei demais em Espanha ao longo daqueles 21,1 kms à beira Tejo. Mas na altura apontei, e bem, a frustração no melhor sentido. Seria a culpada do falhanço a pagar as favas. Madrid 2015 a roçar a perfeição. A meia-maratona de Lisboa 2016 já não demorava. Só faltava um ano..

* 20 de Março de 2016

A vingança é um prato que se serve frio... Atenção!!!
Isto são tudo questiúnculas pessoais que ninguém tem acesso na altura. São lutas muito internas.
Este ano não tinha a mesma preparação, devido a uma lesão (logo falarei dela lá para Abril).
Não tinha a mesma preparação, mas tinha mais experiência, e parecendo que não a experiência é um posto. Vá, tem vezes que é um poste!!! Mas este ano foi aproveitada ao máximo, não fiz de propósito para tirar apenas 2 segundos à promessa. Mas nunca quis tirar 10. Convém deixar uma porta aberta, que mais não seja uma janela...

Vou partilhar um segredo.
Tenho hábito comprar o modelo de meias que gosto de utilizar nas provas na Asics em Portimão.
Muito bom!!! 
Ora pois do modelo em causa, só havia uma cor...
Epá, correr com meias azulinho bebé tira segundos ao km!!!
Gosto de partilhar estes detalhes extremamente importantes...

Reflexão técnica/científica:

Hoje este campo fica exclusivamente para os agradecimentos.
Se começasse a enumerar pessoas que tiveram intervenção directa nestes cinco anos de corrida, iria de certeza ser injusto com alguém.
Atleta ... 
No início foram umas pessoas, mais tarde apareceram outras, e depois outras, e depois outras, etc!
E continuam a aparecer outras que influenciam, dá para acreditar?! Depois comecei a escrever coisas, houve pessoas a ler, e depois apareceram outras, e depois outras, etc... E continuam a aparecer outras pessoas a ler, dá para acreditar?!
Quando corro, corro também por todas essas pessoas.
...de baixa... 
Uma coisa posso afirmar, esta brincadeira da corrida e o conseguir cumprir a promessa da hora a menos, tem muitos e muitos culpados!!!
Muito e muito obrigado a toda a gente que se sinta parte integrante desta aventura. Eu fui de certeza um privilegiado no meio de tudo isto. Por isso só tenho a agradecer.

Mais uma vez, muito e muito obrigado!
Boas corridas!
...competição! 











sábado, 19 de março de 2016

Madrid 2015, Rio de Janeiro 2016, galinhas, ...!

Reciclagem! 
Reflexão de 1/02/2015
A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Entonces es el momento de empezar a prepararse para mi 4a maratón!
Hoy se lhevó a cabo el primer entrenamiento. Início de las obras para terminar el 26 de Abril el maratón de Madrid!
Uma das partes mais difíceis da preparação da maratona está feita. Que é o tomar a decisão de tentar concluir mais uma vez os 42 km!
Decisão tomada, agora é só treinar. Faltam mais ou menos 800 kms de treinos.
Não contam os 21 feitos esta manhã. São apenas simbólicos. É o início dos trabalhos!
Farei de vez em quando uma reflexão ou outra acerca dos treinos!
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A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
42 kms porquê? A maratona porquê?
Na preparação para a última maratona fiz reflexões semanais. Sempre com um certo e determinado rigor científico que me caracteriza. Pode pensar-se que uma coisa ou outra que escrevo não tem muita investigação!
Mentira!
Eu não escrevo uma linha sem ter fundamentos científicos!
Muita, muita investigação!!!
Depois de várias pessoas me perguntarem curiosidades sobre o porquê de querer correr maratonas, fez com que eu me questionasse!
Porquê, porquê,…?
Decidi elaborar uma linha de pensamentos que podem justificar tal atitude.
A ordem da enumeração não é consequente da importância, depende das coisas com um certo e determinado rigor científico (parvidades) que me vou lembrando!

 -Li uma vez que a maratona é um ser vivo!
Totalmente de acordo!
Eu já vi uma maratona inteira a mexer-se! Agora salta a grande curiosidade, o que é que é que elas comem?
Pois, de coisas destas ninguém se questiona!
É claro que eu tenho a resposta!
Alimentam-se de neurónios!
A galinha gosta de milho e a maratona gosta de neurónios!
Então se eu fiz uma maratona e sei o que passei, como é que fiquei com vontade de repetir. É claro que em cada maratona que fazemos, ela tira-nos os neurónios suficientes para querermos voltar a repetir. É um ser vivo inteligente!

 - 6x7= 42 . Pode ser por gostar tanto desta operação matemática que me faz correr maratonas!
Gosto mesmo muito de 6x7. Então e agora é um gosto como outro qualquer. Já considerei que pode também ser porque o 42 é um número irmão. Para mim todos os números que não são primos, são números irmãos. Por exemplo o 41 e o 43 são números primos. Deixaram ali no meio aquele irmão. Eu gosto dos meus irmãos, logo gosto do 42!

- A verdade é que eu não gosto de andar! E deve ser por isso que decidi fazer maratonas!
Fui ler um livro. "As modalidades olímpicas que podes praticar"!
Não pesquisem na rede sobre este livro porque só existe em papel. Era da já extinta editora, "Partir Pedra". De todos as provas olímpicas possíveis escolhi aquela em que é preciso andar o menos possível. Ou seja a maratona. 42 km sem precisar de andar. Detesto andar!
Dica do atleta :
Se estás a começar na prática da corrida não massacres as outras pessoas com a conversa do runnig!
Porque a vida também tem outros focos de interesse. E quem não corre acha muito aborrecido!
Reflexão técnica/científica:
Então mas este indivíduo foi pesquisar sobre modalidades olímpicas. Porquê?  Estará a pensar participar nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro 2016?
Não. É mais para participar em provas no Rio Tejo 2015!
Dado a idade avançada deste atleta de baixa competição. Acredito que nunca irá participar nas Olimpíadas. É mais preparaçao para participar numas Velhíadas quaisquer.
Se quiserem fazer uma maratona caseira deixo três sugestões. Castro Verde/Beja 42 kms. Almodôvar/Mértola 42 Kms.  Almodôvar/Castro Verde/Almodôvar 42Kms. É o que eu digo, como é que a pessoa não quer agora fazer maratonas. Estão em todo o lado.
Os treinos correm ao ritmo pretendido. Vejo Madrid já ao virar da esquina!
Boas corridas!

Ora vamos lá ao "Plus"!
Que bela recordação!
Início da preparação da maratona de Madrid!
Foi a única que consegui cumprir o plano de preparação na íntegra sem o mínimo de contrariedades (lesões!!!)!
Como é óbvio saiu perfeita!
Já que na altura falava dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, deixar aqui um desejo que os nossos atletas consigam os seus objectivos!
Atletas a sério, Nelson Évora, Dulce Felix, Sara Moreira, etc, etc, etc!
A maior das sortes para eles!
Em relação ao atleta de baixa competição!
Confirma-se!
Continuo um velho já decadente que detesta andar!
Detesta andar, mas adora correr!
Boas corridas!

quarta-feira, 9 de março de 2016

Mas como é que eu cheguei aqui?

Reciclagem! 
Reflexão de 1/1/2015 

A maratona do ponto de vista de um atleta  de baixa competição!
Mas como é que eu cheguei aqui?
2014 um ano inteiro a correr!
Entre provas e treinos 2358 kms de corrida depois (registo fidedigno Garmin). Qualquer comum mortal faria o resumo com a frase feita, “correr por gosto não cansa”.
Correr por gosto não cansa? Querem a verdade, ou a frase feita?
Se fosse eu a responder diria. As duas!
Primeiro terei que falar da parte que cansa!
Eu, geralmente tenho o hábito de levar o carro até á porta do sítio que pretendo ir. Visto já não ir pra novo e isto da idade é uma coisa que custa a todos. É a lei do menor esforço. Já me aconteceu mil vezes desistir de ir a um sítio porque não podia levar o carro até uma certa e determinada distância de proximidade. Ou seja fazer 200 metros a andar, para ir a uma repartição ou coisa do género tratar de um assunto de relevante importância está fora de questão. Ou dá para ir de carro ou fica para o outro dia!
Eu classifico um restaurante por ter mais ou menos estrelas Michelin pela proximidade. Aproveitando a “marca” um restaurante é melhor ou pior dependendo se faz gastar mais ou menos pneu. Como disse antes é a lei do menor esforço!
É aqui que me questiono!
Porque é que eu sou assim?
Um velho já decadente que não dá um passo a pé e depois passa o tempo a correr!
Contradição? Não!
Eu tenho uma explicação!
Agora a parte do correr por gosto!
Quem nunca se imaginou um burro a correr atrás de uma cenoura?
Se calhar muita gente, só porque não gostam de cenouras. Porque já diz o ditado, “Que de burro e de louco todos temos um pouco”. O ditado pode não ser bem assim. Mas já se sabe que nestas reflexões, quem decide as coisas sou eu!
Pois a cenoura está no fim do jogging, no fim dum treino mais difícil, no fim dum treino mais fácil, no fim de uma prova, num convívio de um treino, no convívio de uma prova. É a satisfação de ter cumprido um objectivo. O nosso objectivo. E quem já participou em qualquer das situações enumeradas percebe perfeitamente o que digo. Aquela cenoura sabe muito bem!
Essa é que é a parte de correr por gosto!
O ano de 2014 começa com muito treino, visando a Maratona de Sevilha. Era a segunda Maratona e tinha a carga de ultrapassar as taquicardias da primeira. Fazer 42 Kms sem parar. Tinha que ter a ajuda do coração!
O coração que é um ser vivo extremamente difícil de controlar, às vezes passo horas á procura dele!
Tem vida própria, muito difícil de domesticar!
Muito, muito treino. Adoeci na semana antes da prova, tinha tudo pra correr sabe-se lá como. Correu muito bem. Aliás voltei a adoecer na véspera da Maratona de Portugal. Correu ainda melhor!
As maratonas são o meu principal objectivo. Gosto muito da preparação das mesmas, vejo aquilo com um respeito que até a mim me faz confusão. Agora até tenho vírus guardados no frigorífico pra ingerir na véspera, isso é limpinho. Então se corro bem é quando estou doente á que respeitar, adoecer a todo custo!
Vou deixar o resultado das provas oficiais que consegui participar.
Maraton de Sevilla- 3:04
Meia-maratona de Lisboa- 1:24
Maratona de Portugal- 2:58
 Meia-Mamamaratona de Portimão- 1:23
10 Km dos Descobrimentos- 36:16
São Silvestre de Lisboa (10Kms)- 38:05
Depois houve várias provas não oficiais, como a Meia-Maratona Almodôvar-Feira de Castro ou a São Silvestre de A-do-Neves (ontem), entre outras brincadeiras.
Vou fazer um pequeno comentário sobre os 10 Kms, porque nunca tinha corrido a distância.
Então quem faz maratonas pode ter dificuldades a correr 10 Kms? Pode e muitas!
É claro que se se fizesse 10 Kms em ritmo de maratona era fácil, o problema é que de acordo com a música assim gosto de dançar.
Fiz os 10 Kms dos descobrimentos, primeira experiência na distância, sempre com os dois pulmões debaixo dos braços, não sabia em que Km é que tinha que os deixar. No fim de contas não precisei de deixar nenhum. Acho que foi com tanta cautela que nem dei por os Kms a passar. Podia ter forçado um pouco mais, fica para a próxima.
Segunda experiência na São silvestre El Corte Inglês. Esperava competir com os meus primeiros 10 Kms dos descobrimentos. Não consegui!
O dorsal da prova foi oferta, por causa de um atleta que tinha desistido. O atleta em causa estava inscrito no grupo dos mais lentos, para quem tinha simplesmente o objectivo de concluir (não deveria ser o de todos?)!
Estou lá ao fundo perto de uma senhora
de andarilho! 
Só que para mim em vez de estar envolvido em conversas do tipo, tentar fazer o melhor abaixo dos 40m. Fazer o mais perto dos 35m possível. Não! Eu estava com a terceira idade, falava-se mais do chá das cinco do que de corrida. Eu vi um ou outro idoso a apertar a placa, para que ela não caísse durante a corrida.
Antes de começar houve uma senhora que estava agarrada a um andarilho que me disse, boa prova. Agradeci e desejei também boa prova. Foi das corridas que mais gostei do ano, talvez pelo facto de perceber cedo que não conseguia apertar com o esqueleto. Porque nas ruas de Lisboa passar 9800 pessoas não é fácil, era para disfrutar. Tentando fazer o melhor que conseguisse, como é óbvio!
Reflexão técnica/científica:
Como é que cheguei aqui? Cheguei a correr!
Agora que acabou um ano de corridas, está chegada a altura de agendar novas metas. As minhas metas são sempre pessoais, já disse e torno a repetir que nunca corro para ganhar a ninguém!
Sempre com intenção de competir comigo!
Acho que foi assim que cheguei aqui!
Nunca senti a mínima frustração causada pela corrida!
Para este atleta de baixa competição a corrida é extremamente terapêutica. Faz muito bem à saúde!
Votos de muitas corridas para 2015!



Un petit plus!
A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Tou habituado a distâncias longas! Foram os primeiros passos no meio-fundo. Muita cautela! Mas fica a experiência de um maratonista de baixa competição em distâncias curtas!
Fiquei com a sensação que me falta aprender muito. Depois pensei mais um pouco e fiquei com a sensação que me falta aprender ainda mais. Tenho intenção de fazer uma S.Silvestre em Lisboa (10 Kms). Depois vou fazer uma reflexão detalhada com um certo e determinado rigor científico, que é característico das reflexões sobre distâncias mais curtas !
10 Kms dos descobrimentos 36:20m!


Un petit plus!
A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Como é que se acaba o ano?
Realizou-se hoje a primeira São Silvestre de A-do-Neves.
Como é tradição teve início às 17:00h!
Como é tradição?!?!
Então se foi a primeira!!
Isso agora não interessa nada!
O ano? Acaba a correr! Boas corridas em 2015!

Ora vamos lá ao "Plus"!
Ao trazer as reflexões do mural do Facebook acabo por repetir alguns assuntos, nunca pior!
Esta reflexão era o balanço e contas de 2014!
2014 tinha sido muito intenso no atletismo de baixa competição, já havia corrida que até fervia!!!
(...de burro e de louco todos temos um pouco...?!?!), sim senhor!!!
Bem, só visto!
Não falemos de burros, talvez de cenouras!
Convém sempre arranjar uma cenoura ou outra, dizem que faz os olhos bonitos!
A minha próxima cenoura está em Paris, é só ir à procura!
Haja cenouras!!!
Boas corridas!

sábado, 5 de março de 2016

Mamamaratona 2014! Feira de Castro-Almodovar!

Reciclagem!
Reflexão 18/10/2014!

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Mamamaratona de Portimão! (Meia-maratona)
1:23:39m, continua a corrida!
A Feira de Castro!
Mas que raio é que a Feira de Castro têm a ver com a corrida?
No Domingo passado realizou-se a III Meia-Mamaratona de Portimão.
A prova é realizada pela associação de atletismo do Algarve em parceria com a AOA (Associação Oncológica do Algarve). As receitas da mesma revertem a favor da AOA. Só isso já é mais do que motivo para participar. A associação tem como objectivo chamar a atenção para a prevenção do cancro da mama!
Ajudam as pessoas que estão na frente de combate contra um inimigo silencioso. Silencioso, mas temível. Infelizmente sou obrigado a lembrar-me disso todos os dias desde tenra idade!
Mas a Meia-Mamaratona serve para isso mesmo. Para alertar as pessoas para a importância de gestos de prevenção que poderão fazer toda a diferença. Com este género de iniciativas, pelo menos num pequeno período de tempo consegue-se canalizar as atenções para a importância dos mesmos.
A parte desportiva em si correu muito bem. Consegui uma boa prova. Apesar do percurso em si ser “durinho” baixei um pouco a minha marca pessoal da meia-maratona. Muito satisfeito com o desempenho!
Mas que raio é que é que a Feira de Castro tem a ver com a corrida?
Em primeiro lugar tenho a opinião de que quem não gosta da Feira de Castro devia falecer!
Vou enumerar uma coisa ou outra para dar cobertura á minha teoria.
A Feira de Castro têm:
- Nozes, castanhas, amêndoas, figos, estrelas de figos, galinhas de figo, torrão de Alicante, farturas, churros, algodão doce, pipocas.
Têm também:
- Carrosséis infantis, carros de choque (quem é não deu as suas primeiras aulas de condução na Feira de Castro. Este ano pelo que me constou a Câmara Municipal exigiu maiores contrapartidas financeiras, logo não há carros de choque), aviões/cadeiras voadoras, barracas dos tirinhos, etc!
E ainda têm:
- Camarão de Alcácer, polvo assado, azeitonas, cabeças de borrego (à do João das cabeças), cerveja fresca!
 Há também sítios de venda de roupa, de calçado, de louça, de brinquedos, de quinquilharias, de enchidos/presunto/queijos.
Ouvem-se vários pregões, “paga um leva dois”, “meia dúzia 10 éros”, “ tudo a 5 éros”. A Bárbara consegue imitar na perfeição as vendedoras. Se não tiver sucesso no ensino regular tem o futuro assegurado.
Já deve chegar para provar a minha teoria de que, quem não se interessar por nada do enumerado devia falecer. Vá no mínimo uma dor de dentes. Pronto, uma ligeira dor de dentes!
Mas que raio  é que a Feira de Castro têm a ver com a corrida?
Quando se pensou no projecto de Almodôvar e de Castro Verde houve uma reunião entre dois arquitectos da altura. Em que foi decidido que as duas metrópoles (era a ideia para as duas localidades) ficariam com 21km a separa-las. É claro que a decisão foi tomada porque já nessa época havia pessoas a vibrar com as distâncias das meias-maratonas. Principalmente meias-maratonas nas pontes de Lisboa. Como era o caso dos dois arquitectos em causa. Poderá dizer-se que nessa altura ainda não havia as pontes. Pois mas nestas reflexões quem decide se havia coisas ou não sou eu!
O parágrafo anterior foi apurado através de uma investigação minuciosa. E sempre com um certo e determinado rigor científico. Aliás como é hábito!
A verdade é que a distância entre Almodôvar e Castro Verde são 21 Kms. E agora sei que vou surpreender, porque não vão estar á espera. Mas distância entre Castro Verde e Almodôvar também são 21 Kms. Não é preciso agradecerem, porque investigação rigorosa é o meu passatempo preferido!
Também é certo que aprendi a fazer raciocínios destes com esse vulto do conhecimento, Lili Caneças. Que um dia proferiu a imortal frase, “ O contrário de estar vivo, é estar morto”!
Isto só para se perceber onde vou “beber” sabedoria!
Já agora ” La pièce de résistance”. E a prova da minha dedicação á matemática aplicada. Sair de Almodôvar, ir a Castro Verde e voltar são 42 Kms. Se isto não é raciocínio de matemática aplicada não sei o que lhe chame!
Acho que já perceberam que tá tudo ligado com o título destas reflexões. A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
É claro que mais ano menos ano ainda terei que fazer essa maratona. Mas não a breve prazo. Mas este fim de semana é duma meia-maratona que se trata.
Há dois anos tive a ideia e por portas e travessas já foram dois flops. Não se chegou a concretizar. Eis que decidi fazer a primeira edição da meia-maratona, Almodôvar-Feira de Castro sozinho. Será em ritmo de passeio de forma a conseguir reportagem fotográfica em andamento. Para ficar registado!
Pedi á organização o dorsal com o meu número preferido (666)!
Certo é que tive de pagar caro pelo privilégio. Espero que valha o esforço!
A prova será amanhã, Domingo e terá início ás 10:00 horas. Vai começar no eucalipto centenário de Almodôvar e terá a sua conclusão na rotunda dos porcos em Castro Verde. Já fui avisado que vou ter muita gente na chegada, coisa que eu acho mais do que justificável!
Dica do atleta:
- Quando acham que têm nas mãos uma ideia boa não desistam de tentar pô-la em prática. Porque se não tentarem nunca saberão se realmente era boa ou não. Tenho esperança que á terceira seja de vez!
A verdade é que se há falta de motivos para correr, é só inventa-los!
Reflexão técnica/científica:
Se a organização ficar contente com o evento, na segunda edição para o ano haverá direito a convites para participação na 2ª Meia-maratona Almodôvar-Feira de Castro! Sempre com limitações e muitas regras. Porque é um dia com muito transito e a intenção será sempre de preservar a integridade física. Terá que ser sempre uma prova de participação e nunca de competição. Uma promoção da corrida, só isso!É claro que estava á vista de todos que a Feira de Castro tem tudo a ver com a corrida. Ou se calhar não tem, sou só eu que como sofro de corridite que vejo estas coisas!

Un petit "Plus!"
Início no eucalipto centenário de Almodôvar. E conclusão na rotunda dos porcos, como estava no plano de festas! Numa das fotos estou encostado a um porco, posso dizer que o animal parecia uma estátua!
Corrida muito divertida!

Ora vamos lá ao "Plus"!
Na altura e dada a proximidade dos dois eventos, acabei por englobar as duas provas na mesma reflexão!
Depois de tanto tempo, o tempo não pára, ao reler vi numa extraordinária perspectiva!
A abrangência da corrida é tremenda!
Temos na mamamaratona um excelente exemplo de como a corrida pode ter um papel determinante na divulgação de assuntos muito muito importantes! Como é o caso da prevenção do cancro da mama!
Depois a corrida Almodôvar-Feira de Castro!
Foi uma brincadeira super divertida!
Em 2015 não consegui repetir porque no fim de semana da Feira de Castro tive que participar numa provazeca na capital (Meia-maratona de Portugal)!
Duas situações de corrida tão distintas, mas a provar que a corrida é um caso à parte!
Como costumo dizer, a corrida amadora então é um caso ainda mais à parte!
Boas corridas!

sexta-feira, 4 de março de 2016

Uma maratona de Outono! Lisboa 2014!



Reciclagem! 
Reflexao 27/09/2014!

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Uma Maratona de Outono, Lisboa 2014!
Tinha dado por concluídas as reflexões, mas mudei de ideias. Sempre que se justificar as reflexões voltam á rede. E desta vez é para falar da prova que motivou o aparecimento das mesmas. Rock’n’roll Marathon Lisbon 2014. Vou tentar é manter sempre um certo e determinado rigor científico como é hábito!
Se nos propomos a fazer uma Maratona no Outono, a que vamos estar sujeitos?
Qual é a estação do ano que precede o Outono? Quando é que faz calor a valer, contraproducente ao treino? Quando é que as pessoas necessitam de ir á praia? Quando é que tenho mais trabalho, logo menos tempo livre? Quando é que as pessoas tiram algumas férias? Quando é que se fazem mais festas? É no Verão pois claro!
Com todas estas interrogações parece condenado ao fracasso qualquer plano de treinos que seja. Pelo menos muito longe da perfeição!
Qual é o melhor sítio para começar uma Maratona?
É na estação da CP da Funcheira, então havia de ser onde!
Dado ao facto de terem antecipado e bem a hora da prova tive que ir de véspera. Como tinha boleia do autocarro da Câmara na volta decidi ir de comboio para evitar o regresso de carro a conduzir.
Eu já disse mais do que uma vez que as situações caricatas chocam comigo a alta velocidade, voltou a acontecer.
Na Estação da CP da Funcheira, enquanto esperava pelo comboio meti conversa a um senhor idoso que por lá se encontrava. Duas ou três perguntas básicas acerca do dia á dia na zona e o que tinha feito quando trabalhava. Foi o suficiente para entornar o caldo!
O homem de fraca figura fez sair cá para fora um gigante revoltado/indignado que tinha dentro de si, disposto a derrubar governos. Um residente nos arredores da Funcheira. Imaginem!
Entre inúmeros impropérios, resumo tudo numa frase em que tive que alterar/omitir algumas palavras.
“ Portugal já não têm Homens,…! Homens capazes de pegar numa espingarda  ir a Lisboa e dar um tiro na cabeça dum gajo daqueles”!
A Sandra e a Bárbara que me acompanharam á estação testemunharam a actuação do idoso revoltado.
Fui obrigado a sentir-me uma menina. Então eu ia a Lisboa e não levava uma espingarda para dar um tiro na cabeça dum gajo daqueles. Que raio de Homem era eu? Pensei!
Lá segui cabisbaixo. Se calhar não! Vá, não segui cabisbaixo!
Pensei foi, que tenho uma sorte incrível de encontrar motivos para me divertir nos sítios mais improváveis. É claro que também faço por isso, “tá-me” na massa do sangue!
Dividi a viagem entre comboio, metro e autocarro. Logo eu que tenho o hábito de não dar um passo para lado nenhum sem ser eu a conduzir. Só isso foi uma experiência, mas havia tempo e disponibilidade para tudo.
Agora o saudosismo. Quando soube que tinha que ir de véspera tentei e consegui ficar na Pensão Setubalense em Belém. Onde tinha ficado aos 18 anos na tradicional inspecção militar!
Tudo diferente, portas inteiras, paredes limpas, casas de banho a funcionar com muita higiene, nenhum barulho á noite e ainda por cima a dona da Pensão que tinha na altura 127 anos já tinha morrido.
 A noite passou de uma forma muito normal. Conferir tudo o que se ia utilizar na prova, um jantar para acumular reservas de energia e uma noite mal dormida. Então eu já tinha dito quem não se sente não é filho de boa gente, é normal para atletas de baixa competição que apareça um pouco de ansiedade. Faz com que se acorde mais vezes do que seria necessário, tudo normal!
 Viagem tranquila de comboio de Belém para Cascais às 6h40.
Á chegada a Cascais novo episódio caricato. No dia da prova com os dorsais da mesma temos transportes grátis na capital. Só que temos que adquirir um cartão para abrir os torniquetes nas chegadas das estações. Num comboio cheio de maratonistas quem é que tinha feito isso? Ninguém pois claro! A solução seria pedir a quem tinha cartão (pessoas que não iam correr) e tentar passar duas pessoas antes das portas fecharem. Resumindo uns ficaram encarcerados pelas pernas, outros pelas mochilas, etc. Até que um funcionário num dos extremos da estação (que estava lá para o efeito) já farto de se rir falou alto e disse:
 - Então e se passassem aqui onde estou que a porta está aberta!
 Risada geral! Felizmente eu ainda não tinha tentado a minha fuga. Momento de plena descontracção que ninguém poderia prever. Muito, muito bom!
Já no local da partida o afinar da máquina, o aquecimento. Para mim é um período de 10 minutos em quem faço uns trotes, umas fugidas de cão (nome técnico para acelerações), umas biqueiras, uns calcanhares e já está. A partir daí só já faltam 42Km!
Não vou pormenorizar os kms de atletismo da prova porque isso seria maçador. A Maratona em si correu dentro das minhas expectativas. O tempo final estava mais ou menos implícito nos meus treinos, só que o facto de sofrer de taquicardias (nunca sei quando aparecem) não quis revelar objectivos. Ao nível do esqueleto sabia que estava preparado para passar o Cabo das Tormentas dos atletas de baixa competição. Que é baixar das três horas de corrida na prova rainha do aatletismo!
Não posso mentir e dizer que foi fácil. Não foi! Mas eu não fui á procura de facilidades, fui á procura de tentar cumprir o que tinha acordado comigo. Que era nunca me esquecer que “ O sofrimento é temporário mas a glória é eterna”. Li isto num blogue de corrida de um amigo (Papa Kilometros ), há dois anos. Carlos, foi uma das frases que correu comigo todas as dificuldades da corrida, ajudou bastante!
Não dou importância de mais á classificação das provas porque a este nível de competição não tem nada a ver com isso. Estabeleço metas pessoais e tento melhorar, só isso, tento melhorar!
E esse foi o espírito de todas as reflexões aqui apresentadas. Mas confesso que o facto de escrever todos os Sábados uma reflexão a brincar com os treinos semanais, fez com que sentisse maior responsabilidade de fazer uma prova digna de registo. Para que, quem acompanhou as crónicas não ficasse a pensar que era só conversa de circunstância. Mas se há uma coisa que eu não tenho medo é de responsabilidades. E isso foi mais um factor de motivação!
 A conclusão desta maratona é dedicada a todas as pessoas que de forma directa ou indirecta participaram na preparação da mesma.
 Fica uma dedicatória especial a todas as pessoas que acompanharam as reflexões semanais “A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!” Quem quiser, pode sempre viajar no mural e consultar uma ou outra que não tenham tido oportunidade antes!
 Dica do atleta:
 Disse algumas vezes que para a obtenção de resultados temos de treinar. E que o treino compensa. Nunca é de mais sublinha-lo!
 Pus duas fotos minhas na publicação!
 Uma foi tirada 20 minutos antes da prova (selfie) em Cascais, a outra 20 minutos depois no Parque das Nações pelo meu fotógrafo preferido (o meu filho). Deve dar para reparar que o treino compensa. Passado 20 minutos da maratona estava a olhar para o infinito extremamente descansado!
E a pensar mas porque é que eu não me dedico a jogos de tabuleiro. São muito educativos e cansam muito menos! Não, não era bem isso que estava a pensar. O suposto pensamento fica ao critério de quem ler!
 Reflexão técnica/científica:
 Então se o Verão é um dos maiores obstáculos como fazer para o contornar.
 Em primeiro lugar, tenho a sorte de vir equipado com pouca necessidade de dormir, e isso ajuda bastante!
 Em segundo lugar, muita força de vontade!
Em terceiro lugar, o gosto que tenho pelo treino, raramente não me apetece treinar. Seja ás 5 da manhã, seja ás 9 da noite. E se não me apetecer vou na mesma!
E em último lugar, mas o mais importante. A melhor forma que existe para ultrapassar dificuldades!
O querer.
Mas não basta só querer.
Tem que se querer muito!

Ora vamos lá ao "Plus"!
Uma maratona de Outono toda cheia de simbolismo!
Fui repetir Lisboa porque na edição anterior as taquicardias não deixaram aproveitar como devia ser! Foi muito bom!
Foi a primeira prova que consegui baixar das 3 horas, só eu sei o bem que soube! Foi um cesto de cerejas em cima do bolo!
Como digo na reflexão, esta maratona é a culpada do aparecimento da "escrita"!
Para lá de deixar registado pensamentos, emoções, sensações da altura, ainda acabo por me divertir com isso!
É uma das coisas que se pretende com a corrida, pelo menos para mim, a diversão!
Haja diversão!
Costuma dizer-se que não há duas sem três, qualquer dia volto a repetir Lisboa!
Boas corridas!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Então não se come nada? Os meus três superalimentos!



Reciclagem!
Reflexão 20/09/2014!

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Então isto é só correr? Não se come nada?
A super banana!
Tinha dito que não iria falar da minha primeira meia-maratona (foi mau de mais) mas a intérprete principal desta publicação faz com que eu não consiga não fazê-lo.
Fiz cinco treinos (achava eu que eram treinos) e fui fazer os tais 21Km. Lembro-me bem de todos os metros pormenorizadamente, mas só vou falar do Km 18. Cheguei lá com muitas dificuldades, para não dizer sofrimento a sério. Era o abastecimento sólido. Muitas bananas e laranjas. Tenho consciência que os miúdos que estavam a dar o abastecimento devem ter pensado: “Este amigo não come há muito tempo”. Estive muito tempo a ingerir bananas, parecia que não tinha comido na última semana. As bananas pegaram em mim  ao colo e levaram-me  os últimos 3 kms, eram bananas especiais eram super bananas. Cortei a meta com 2:19:38h e muito sofrimento!
A banana que foi imortalizada numa canção do Michael Chacon, como “El único fruto del amor és La banana, La banana”. Tive que ir pesquisar, porque o autor não me lembrava de memória.
Era também utilizada nas declarações de amor nos meus tempos de adolescente, pelo menos uma parte da canção desse grande compositor/poeta/visionário, José Cid. Qual Shakespeare, qual o quê!

Partilhei o vídeo lyrics. Porque eu só conhecia o refrão, mas depois de conhecer a letra toda nunca mais fui o mesmo. Peço que percam 3:50 minutos da vossa vida e vejam o vídeo (letra) na íntegra. Nota-se bem que a letra foi escrita sob o efeito de substâncias ilícitas ou similares. É “bom” de mais!
 Qual foi o rapaz que não disse a uma rapariga: “ Como um macaco gosta de banana eu gosto de ti”? Isto é romantismo bruto (bruto foi a palavra que me ocorreu, mas havia outras, ai não que não havia)! Qualquer rapariga desmaiava a seguir, não sei bem é qual era o motivo!
Começo a escrever coisas com um certo e determinado rigor científico, até me esqueço que isto aqui não é pra brincadeiras.
Tudo isto para dizer que a fruta do maratonista é a banana! Eu costumo dizer que a banana é bom antes, durante e depois. Da corrida é claro!
Para mim pelo menos é assim, para além do seu valor nutricional não é indigesta em nenhuma das fases!
Já outras frutas não têm o mesmo comportamento em treino.
Opto por consumir as restantes variedades de fruta de uma forma aleatória! Há dias em que chego a comer mais de 30 peças de fruta.
É claro que a nossa alimentação também ajuda ao desempenho. A actividade física aliada a uma boa alimentação é juntar o útil ao agradável. Não me vou pôr com considerações muito específicas sobre a alimentação, porque não é o meu ramo. Só para dizer que como acabo por ocupar muito do meu tempo a correr, tento não estragar tudo com a alimentação.
Eu falei nas festas de Verão em reflexões anteriores mesmo por isso. Treinar durante uma semana com algum método e depois passar três dias “em festa” ao fim de semana, nem para atletas de alta competição. Não há preparação que aguente. Eu chamo-lhe anti-treino!
Nas fotos da publicação optei por pôr a estrela da companhia, a banana e de uma refeição adequada para um atleta de baixa competição.
Numa um bom prato de massa com peito de frango e salada, noutra um copo de vinho tinto de extrema qualidade. Quinta do Lobo!
Isto sou eu que como não carreguei as uvas estou a ver se me safo com a publicidade! Tudo o que é apresentado nas fotos foi consumido por este atleta. Embora as bananas não tenham sido todas na mesma refeição, era capaz de pesar no estômago!
Em relação aos treinos vai tudo a correr muito bem. Consigo melhores performances em quase todos os capítulos. Só falhou num capítulo. Não é Inverno. Festas de Verão a mais!
A confiança dos atletas de baixa competição não se ganha apenas com boas performances pessoais, como tenho andado a fazer. Ganha-se com sensações, e as minhas sensações dizem-me que o Verão nunca será o Inverno, as tais verdades de La Palisse!
Dica do atleta:
 Fui bastante benevolente com a banana, mas tenho que fazer uma adenda.
Primeiro, a muita importância que dou ao mel (já falei disso em reflexões anteriores) e em segundo á batata-doce.
 Eu sou um grande apreciador de batata-doce e ela para mim é também um superalimento. Só cozida com água, sem sal, o sal ali não serve para nada. Já agora o tempo de cozedura depende do tamanho da batata, varia entre 15 a 25 minutos. É uma excelente fonte de energia!
As melhores do mundo crescem em Aljezur e no Rogil, já disse que conheço bem o Algarve e se dissesse só as mais famosas (Aljezur). As pessoas do Rogil não me perdoavam. Sim conheço pessoas no Rogil!
Portanto os meus três superalimentos são a banana, o mel e a batata-doce!
Reflexão técnica/científica:
Nem tudo o que parece é!
Eu sei que quando falei em consumir 30 peças de fruta num só dia pode ter passado a ideia de que há coisas que têm limite. Pois mas eu não estava a falar de bananas, nem de laranjas, nem de maçãs, nem de pêras, nem de pêssegos e muito menos de melões ou de melancias. Eu estava a falar das extraordinárias cerejas!
Tenho um filho que sem esforço come 40 delas. Ele gosta de fruta com origem nos arredores da serra da estrela!

Ora vamos la ao "Plus"!

Bananas, mel e batata doce! 
Continuam a fazer parte da "espinha dorsal"  da minha alimentação, mas completamente! 
São sem sombra de dúvidas os três superalimentos deste atleta de baixa competição! 
Há realmente uma verdade que se deve sublinhar! Já que se passa tanto tempo a treinar, convém não estragar tudo com a alimentação! 
O Quinta do Lobo, continua a melhorar a qualidade de ano para ano e a 
ser o fornecedor oficial do atleta! Não ajudo muito o meu irmão na vindima, mas sou o que mais ajudo a gastar o vinho. É também para isso que servem os irmãos! Isso é bem! 
Continuo extasiado com a dimensão poética e extremamente romântica da letra desta grande pérola do José Cid! Sim senhor! 
... o Verão nunca será o Inverno,...!
Isto sim soa a poesia, já me tinha esquecido desta minha veia poética! E ainda bem!!! 
Bananas, mel, batata doce, cerejas, massas, saladas, vinho e como é óbvio festas de Verão!
Festas?! 
Quem é que não gosta de festas...! 

Boas corridas! 


quarta-feira, 2 de março de 2016

Ferias Grandes! TENHO PENA CASTRO VERDE!


Reciclagem! 
Reflexão de 13/09/14

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
As férias grandes!
Então e nas férias treina-se?
Actualmente um espaço de lazer é obrigatório estar equipado com wireless.
Se isso não acontece pode ver-se na cara das pessoas o horror, a tragédia, a vida delas a andar para trás. Porquê?
Porque na rede faz-se tudo. Vá… Quase tudo, há certas coisas que ainda não dá para fazer.
Serve para educar crianças. Ou seja elas conseguirem estar caladas durante o maior espaço de tempo possível enquanto o jogo que estão a jogar online durar. São novos conceitos de educação que ainda não vêm nos manuais, mas acredito que não falta muito! Sim, eu sei que há jogos que não precisam de internet, mas esses são cada vez mais os menos interessantes
Não devo ser o único que ainda não jogou Candy Crush, mas estou sempre a ser solicitado pelos amigos para jogar!
Deve ser para lhes dar vidas ou coisa do género, cá por mim estão á vontade!
Serve para que se faça uma ou outra consulta ao Facebook. Acredito que durante o trabalho isso não acontece porque as pessoas estão mais do que motivadas nos extraordinários postos de trabalho. É só para as pausas ou nos tempos livres num shopping qualquer.
Serve também como ferramenta de trabalho, o envio dum projecto, dum orçamento, dum contrato, etc…! Quem não sabia fica a saber que também serve como ferramenta de trabalho!
Mas aqui o assunto não é treino e certas e determinadas coisas com um certo rigor científico? Pois claro que é. Mas o facto de ter estado uns dias de férias fez-me fazer uma das coisas que mais gosto, que é observar comportamentos, não consigo não o fazer!
A comparação da minha infância com os tempos actuais foi inevitável, então não é que as crianças de agora não passam as férias grandes a inventar jogos de rua. Nessa altura os jogos que se tiravam da internet da altura (imaginação) eram bem diferentes.
Vou dar exemplo de alguns:
A apanhada, as escondidas, o trapinho queimado, o pião, o berlinde, as três covinhas, o elástico, correr atrás de um aro de bicicleta com um gancho, gincana pedestre (uns metros a deslocar-se num saco, um número de vezes a saltar á corda, retirar um objecto da água, retirar de seguida a bolacha da farinha e uns metros a correr até á meta), aos pais e ás mães, etc, etc…! Num caso ou noutro também se praticava Judo, que geralmente acabava em Boxe. Eram as aplicações da altura, imaginação aos berros!
E a imensa quantidade de canais de televisão que existiam! Eram dois e o segundo canal só dava da parte da tarde. Agora não sei bem mas acho que são mais de 100 os canais infantis, gosto muito do Baby Tv. É relaxante! Sei que ao fim de semana acordava duas horas antes de começarem os desenhos animados e esperava sentado em frente á televisão: primeiro com a “chuva” ou as “formigas” (ecrã branco com pontinhos pretos) e depois a contagem decrescente já com uma grelha colorida, como ilustra uma das fotos da publicação!
Hoje existem centenas de milhares de jogos pra consolas, pra smartphones, pra PC, etc,..! Quem passou parte da infância com o ZX Spectrum, a PlayStation da altura. Que para carregar um jogo levava horas nota uma pequena diferença. Era acompanhado de uma música que bem pode dizer-se não era de todo agradável!

Partilhei antes um pequeno vídeo do ZX Spectrum para que se possa apreciar um pouco do que eram as horas de entretenimento da altura.
Sou um admirador confesso das novas tecnologias. Mas acho que se devia conseguir uma passagem de geração com um melhor conhecimento das coisas terra á terra que se praticavam na altura. Considero-me incluído nos culpados. O tempo parece sempre pouco, poderá ser a gestão do mesmo que não está a ser bem feita.
Mas é claro que nas férias são sinónimo de treino. Então há tempo livre e não se treina?
Faz-se treinos Bi-diários. Aproveita-se as férias e poe-se os treinos em dia. Tempo livre para treinar foi a gota de água para ultrapassar os 100 kms (105) por semana.
Geralmente o treino mais longo do plano é a visita a Castro Verde, pela variante (35 Kms). É um percurso duro. Primeiro pela quantidade de Kms. Depois como tem a primeira metade com mais descidas, somos confrontados na parte em que o cansaço acumula com inclinação muito difícil. É claro que tem sempre a ver com a intensidade que se emprega. Não consigo não utilizar intensidade.
Dado ao facto de não me encontrar em casa o treino dos 35 Kms não foi esse, foi num sitio mais “fácil”. Mas não deixaram de ser os 35 Kms, deixei também a foto do tempo!
13/09/14
TENHO PENA CASTRO VERDE, mas desta vez safei-me a esse sofrimento!
Dica do atleta:
Quando se está de férias com mais passageiros. Deve-se estabelecer a hora em que o último acorda para estabelecer o horário do treino. Ou seja, o fim do treino deve coincidir com o último despertar. Assim consegue-se passar despercebido das pessoas que não sofrem da Corridite (sinto-me no direito de inventar palavras, tenho dito)
Reflexão técnica/científica:
Então uma pessoa está de férias e depois levanta-se todos os dias de madrugada?
No meu conceito quanto mais tarde se deitar e mais cedo se levantar melhor. Mais tempo a pessoa consegue usufruir do tempo de férias. Seja para correr, seja para uma ou outra actividade que lhes dê mais gosto fazer. Considero que é uma questão de perspectiva. Sei que o dormir têm muitos adeptos, mas a mim dá-me mais prazer as coisas que faço acordado!

Ora vamos lá ao "Plus"!
Pois claro que a educação de filhos, tal como a maratona, é uma intensa prova de fundo! Muito, muito difícil!
E ao contrário da maratona não tem um número de "Kms" específicos, é uma prova para toda a vida!
Fazer o melhor que estiver ao nosso alcance! Fazer a transferência de geração da forma mais equilibrada possível!
Curiosamente, falo nesta reflexão do treino que por norma faço na preparação das maratonas! Castro Verde/Casa!
Para esta maratona, no sabado passado, mais uma vez decidi não ir penar a Castro Verde. Só que mesmo sem ser em Castro Verde acabei por sofrer a sério!
35 Kms de "puro prazer"!
Apanhei frio, chuva, gelo, muito vento, sol, mais vento, mais frio, mais chuva...!
Foi praga Castrense, vá o facto de estarmos no Inverno também pode ter influenciado!!!
Boas corridas!