quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

2ª Escalada ao Alto do Malhão, Vive la France, Allez les bleus!

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
2ª Escalada ao Alto do Malhão, Vive la France, allez les bleus!!!
Vou ali e já venho...
Vamos lá blogar esta escalada.
Tinha deixado a promessa de voltar, e trazer mais pessoal ao Alto do Malhão. A promessa cumpriu-se.
Eu, o Zé Gonçalo os repetentes. O Ricardo e o meu irmão, Eduardo Lobo os estreantes. O dobro dos participantes.
Tivemos que antecipar um pouco a hora da escalada ao último obstáculo dos corredores da volta ao Algarve. Apareceram algumas condicionantes de horário, visto algumas pessoas terem compromissos laborais, coisa que não se percebe. Como é que não vivemos só do atletismo?! Isto só visto!
Durante a descida muitas observações acerca das dificuldades da mesma. "Custa mais a descida do que a subida", "Ter que ir a travar é lixado", ouvi algumas vezes. Nã, nã custa... Nã, nã é!!!
"Épaà o Amaro tem que ganhar isto, com as vezes que o nome está escrito na subida", repetia incessantemente o Ricardo.
Bem, se calhar o que o moço estava a fazer, era a formular um desejo, não corresse o Amaro pelas cores azuis e brancas. Digamos que o Ricardo é um acérrimo adepto do clube nortenho. Sem pluralidade isto não tinha piada nenhuma. E não é que ganhou o Amaro!
Quer dizer, ganhou o Amaro na versão da imprensa desportiva, porque está bem registado em vídeo que este ano ganhou o meu irmão!
Não falei directamente, mas nesta reflexão ainda vou falar de futebol. Tem tudo a ver, estamos na volta ao Algarve, a fazer atletismo.
Começa a subida, e a conversa das dificuldades da descida, já faz parte do passado. Agora as considerações são menores, acho que é porque a rapaziada vão a apreciar a paisagem, ou seja, os belos três metros de alcatrão à sua frente. Cada um encontra encantos onde muito bem quiser...
Apesar de ainda não estar muita gente na subida, já deu para receber um apoio ou outro. Coisa que ajuda nas dificuldades.
"Só já falta 1 km", claro que alguém tinha que estar lá a dizer a famosa frase. Não aqui, não neste contexto, porque ia na brincadeira, mas numa maratona detesto ouvir isso. Era só tirar o "Só já", e assim sim, já era um incentivo.
Foi no último km que aconteceu um diálogo que deu título a esta reflexão. Um breve diálogo entre o Zé Gonçalo e um adepto de ciclismo que se encontrava "acampado" na subida.
Não sei o nome do senhor, apenas a nacionalidade, era oriundo de terras gaulesas. Vou de livre e espontânea vontade atribuir-lhe o nome Pierre. Só porque sim!
Uma pequena nota de rodapé, "Allez les bleus", é a frase de apoio dos cidadãos franceses aos seus atletas, nas mais diversas modalidades por esse mundo fora.
Vamos lá ao breve diálogo.

Zé Gonçalo - Vive la France... Allez les bleus!
Pierre - Merci...
Pierre - Vive uu Portugal!
Zé Gonçalo - Allez...
Passados poucos segundos o Zé para mim.
"Allez les bleus... mas os campeões da Europa somos a gente!"
Não resisti a uma gargalhada (audível no vídeo), e o Zé continuou, "Pardom... Monsieur!"
Episódio para mais tarde recordar, está registado em vídeo e áudio, fica também escrito para melhor se perceber.
Tenho que agradecer a um senhor que se encontrava na chegada, ao qual eu sem qualquer explicação lhe entreguei o telemóvel e disse para apontar para os atletas. Não sei o nome do senhor, só a nacionalidade, era português. Vou de livre e espontânea vontade atribuir-lhe o nome Amaro. Só porque sim. Obrigado Amaro!
Permitiu complementar a parte final de vídeo. Por falar nisso, vai ficar o vídeo total aqui no blogue, sempre tem melhor resolução do que o publicado no Facebook, ou então neste link, https://youtu.be/AcbFuAAc-no
Corrida amadora é um caso à parte, não há volta a dar. Com pouco, faz-se muito.
Já ficou marcado para o ano. Fica mais uma vez a promessa de aumentar os participantes, é um evento para crescer de forma sustentada.
Eu não disse que ainda falava de futebol?!
Zé, só faltou...
"Vive la France, allez les bleus"...
"E foi o Éder que marcoouu"... "E foi o Éder que os f....." "E foi o Éder que os f....."
Boas corridas!






sábado, 18 de fevereiro de 2017

São Silvestre A-do-Neves 2016, fechou-se um ciclo!

A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
São Silvestre A-do-Neves 2016, fechou-se um ciclo!
Sempre tive alguma curiosidade em relação a ditados populares. Podemos concordar, podemos discordar, eles estão sempre por aí.
Vou ensinar qualquer coisa neste espaço de reflexões de atletismo(ou então não).
Qual é o ditado mais popular do mundo?
O ditado mais popular é ...
"E já diz o ditado que...".
Nunca tinham pensado nisto, não é?
Não é preciso agradecer!!!
Desde miúdo que um desses ditados me deixou um pouco intrigado.
Diz a sabedoria popular que só temos uma vida completa quando, "Plantamos uma árvore, escrevemos um livro, temos um filho e organizamos uma prova de atletismo"!
Sempre me questionei, mas organizar uma prova de atletismo?! Porquê?! Como?! Como é que vou fazer isso?!
Isto na cabeça de um miúdo é qualquer coisa!!!
Acho que se percebe bem a inquietação que vivi na altura.
Árvores sim, isso é fácil, já plantei várias. Agora organizar provas...
Para que fique tudo registado como deve ser, tenho que dizer que a  primeira São Silvestre A-do-Neves, foi verdadeiramente a... terceira!
Vou deixar duas fotos para ilustrar as duas edições anteriores. As edições de 2014 e 2015 foram apenas uma pequena brincadeira, no fundo a antecâmara para a primeira edição oficial.
Então e a questão do filho?
Pois, pois, isso é fácil, já tenho dois. Agora organizar provas...
Tinha ficado prometido no fim de 2015, organizar uma São Silvestre como deve ser em 2016. Um dos objectivos era aumentar substancialmente o número de participantes.
Em 2015 foram muitas as pessoas que nos disseram que gostavam de ter feito parte da iniciativa, portanto tínhamos "inscrições" com um ano de antecedência.
Parece mentira? Mas não é!
Uma breve reunião com o meu irmão, divisão de tarefas, e mãos à obra!
Com o presidente da câmara municipal a dar apoio à iniciativa, desde a primeira hora, precisávamos apenas que deixasse de ser oficioso e passasse a ser oficial.
Entrou a Susana Fialho em cena, disponibilizou-se a entrar na organização da prova.
Estava encontrada a forma de tornar exequível a realização do evento. Através do gabinete de desporto, fez a articulação com a câmara municipal, para que os apoios necessários da mesma pudessem ser formais. A partir daí, foi passar aos actos.
Uma das coisas que ficou combinado entre os envolvidos, foi que não ia haver divulgação nas redes sociais do evento. Ia ser à antiga, uns flyers, o passa a palavra e pouco mais. Isto também por uma questão de segurança, não havia condições para muitos participantes. Parte do percurso é numa via rodoviária com trânsito.
Outra das situações que se teve algum cuidado, foi a questão das t-shirts alusivas ao evento. Iam ser entregues à posteriori. Foi a forma encontrada para que não houvesse desperdício. Seriam feitas de acordo com o número e os tamanhos de vestuário dos participantes.
A prova em si excedeu as minhas expectativas, primeiro com a adesão das pessoas, depois encantado pela alegria no rosto dos participantes.
Era passagem de ano, mas isso não impediu as pessoas de criarem uma bolha temporal (1 hora) e desfrutarem como devia ser.
A prova do próximo ano já está a ser cozinhada, fica já a informação que não vai coincindir com a passagem de ano. O sábado antes do fim do ano será sempre a referência a ter em conta.
Vamos privilegiar a segurança, sem nunca se desviar das principais linhas de orientação. Ou seja, desporto (sempre sem fins competitivos), convívio, diversão e acima de tudo, muito boa disposição!
Hoje foi dia de entregar t-shirts.
Carlos Cardoso, a tua está reservada... Sem stress...
Depois faço chegar a todos os que não puderam passar.
Foram muitas pessoas a ajudar, para que a São Silvestre A-do-Neves 2016 tivesse corrido muito bem.
Vou começar por agradecer o apoio à iniciativa desde a primeira hora por parte da câmara municipal, na pessoa do seu presidente, António Bota.
Também uma palavra de agradecimento ao Cristiano Duarte e à Susana Palma pela sua disponibilidade. O Cristiano fez um extraordinário trabalho de fotografia e de vídeo. Tive um feedback muitíssimo positivo acerca do mesmo. Uma forma de ficar registado para a posteridade como deve ser.
Agradecer também à D. Maria dos Anjos (M.A.G.L e Filhos) e ao Filipe (Luis e Mateus), que gentilmente ofereceram os queijos e os enchidos.
Mais uma palavra de agradecimento para a GNR, que cuidou da segurança, particularmente ao sargento Nascimento (Sérgio)!
Um muito obrigado também aos que tiveram mais perto de mim na organização e logística da coisa.
Eduardo Lobo, (irmão), Susana Fialho, Zé Gonçalo, Luís Mestre, Sebastião Madeira. Ao Arnaldo e ao Zé Lagoa que prestaram importante auxílio às autoridades.
E mais tarde na parte das camisolas, à professora Ana e ao professor Zé, do gabinete de desporto!
Fica para o fim o maior dos agradecimentos.
Muito e muito obrigado a todos os participantes da prova. Foram vocês que deram sentido a tudo isto. Não posso deixar de confessar, foi um dia muito especial para mim.
Muito e muito obrigado, mais uma vez, a todos os que contribuíram para isso.
Toda esta conjugação de factores fez com que tivesse conseguido organizar uma prova de atletismo. Conseguindo assim completar o tal ditado popular.
Considerando para isso, que os blogues são os novos livros, como é óbvio. Uma compilação de todos os posts do blogue, já dava um livro, um livro ruim, mas um livro!!!
Fechado este capítulo, e porque o tempo não pára, está na hora de começar um novo ciclo.
Temos a Primavera à porta, é uma óptima altura para plantar árvores...
Boas corridas!