A maratona de Praga começou aos 28, teve para acabar aos 7… e os 32 deram uma ajuda a completar os 42… confuso?! Naaahhh
Treino de véspera de seis km com uma participação muito especial!!!
Maratona de Praga
9:00 em ponto, vamos lá a isto!!!
Ainda não tinha aquecido os motores e já estava com paragem forçada aos 7km… uma das minhas taquicardias. Como nunca sei o tempo que leva a estabilizar, pensei que a maratona podia acabar por ali… afinal foram só dois minutos!! Sei que parece estranho falar assim de coisas do coração… e ao mesmo tempo andar metido nas maratonas… um dia no escritório!!! Já é a quarta paragem em maratonas (Lisboa 2013, 10 minutos, Estocolmo 2019, 3 minutos, Viena 2024, 4 minutos, e agora Praga, 2 minutos. Faz parte!!!
Para quem já fez algumas (muitas) maratonas percebe que nunca se sabe bem se vamos ser verdadeiramente testados, e se sim, quando é que isso acontece. O meu teste a sério começou aos 28 km numa das viragens junto ao Rio Moldava. Se num sentido íamos “ao colo” do vento, no outro ia pôr aqui o menino a passar as passas do Algarve… sabia que a Patrícia ia estar nos 32 km, aqueles quatro km foram uma luta interna que sim senhor…
Curiosamente após o incentivo da Patrícia, bem audível (que maravilha), o percurso deu uma ajuda, e passado cinco minutos só já pensava na meta. Até ao fim foi em piloto automático!!!
Praga
Cidade simpática, muito agradável deambular por ali. Ainda deu para fazer uns sete ou oito km pela parte ribeirinha… e atravessar as cerca de cento e tal pontes do Rio Moldava (mentira, são só noventa e oito 🤣🤣)… aprendemos a fazer Trdelnik, provar os pratos típicos, destaco o joelho de porco… que não comemos!!!
Parêntesis
(Está quase a fazer dois anos que deixei o tendão de Aquiles na Serra da Freita. Foram 18 meses de lesões. Fizeram-me perder volume de treino (muito) e condição física. Era impossível fazer melhor. Valeu a participação da Patrícia em treino, os metros passam muito melhor…acabou por ajudar a somar km, tão essenciais para um maratonista!!
Felizmente nos últimos meses as coisas estão a melhorar, ausência de dor a correr, já é qualquer coisa. No entanto não é certo que volte a correr a maratona. Para já, e pela primeira vez, é o pensamento que me vai na alma. Não é deixar de correr… agora a maratona... logo se vê!!!)
E por último, porque às vezes os últimos são os primeiros… ficam os elementos da comitiva. Uma companhia de luxo nesta visita à capital da antiga República Checa… agora Chéquia!!!
Boas corridas!!
