sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O meu filho desconhecido, Ossinhos! Então e o treino compensa?


Reciclagem!
Reflexão de 30/08/2014

A maratona do ponto de vista de um atleta  de baixa competição!
O meu filho desconhecido, Ossinhos!
Então e o treino compensa?
Como disse anteriormente tenho tudo o que é aplicações de corrida e mais algumas. Só que tenho algumas instaladas no telemóvel que nunca utilizo!
Como é o caso da Runtastic, deles recebi uma notificação. “Ponha-se em movimento, uns metros podem fazer toda a diferença!”
Acredito que foi uma aplicação a fazer uma piada, sim as aplicações tem bastante sentido de humor. Foi do género esteve a observar o que corro e quis dizer. “ Quando é que começas a correr a sério, isso que tu fazes é pra meninos”. Ou então foi porque eu nunca a tinha utilizado, fica ao vosso critério.
Como é semana de treino mais longo decidi activar a Runtastic e na primeira corrida ao seu serviço oferecer-lhe 33 Kms!
Se não fosse uma avaliação feita por algoritmos de processamento de dados, seria ouro sobre azul para um hipotético conselho de motivação. Diriam que se com uma simples notificação ele faz isto é um caso de estudo.
É claro que o treino compensa. Não critico a forma que cada um tem de abordar a preparação para uma determinada distância. Isto da corrida é para ser levado na brincadeira, porque nestes níveis não existem Carlos Lopes nem Rosa Mota ( é claro que eu nunca iria conseguir escrever Rosas Motas, não se deve brincar com os deuses). Agora milagres só muito de vez em quando. Tenho o hábito de dizer que corro a brincar, mas treino a sério!
 Eu já li todos os planos de treino das revistas, da internet e até de uma gravura ou outra nas cavernas!
A partir da Maratona de Sevilha decidi beber um pouco em todos os planos e fazer os meus, o que acho que resulta melhor comigo. O que pode não servir de nada para outro atleta de baixa competição. Elaborei um plano de 14 semanas, que tem pelo menos quinze dias sem se repetir um treino igual. Já falei da importância da variação dos percursos, tenho a mesma opinião em relação aos treinos. A quebra da monotonia.
Faço seis tipos de treino: Treino de recuperação, treino de ritmo, séries, fartlek, simulação de competição e longos. Os melhores são todos. Em todos os treinos deve-se fazer um período de aquecimento no início e um período de recuperação no fim. Não há duas pessoas iguais, eu faço mais ou menos 10 minutos lentos antes e 10 minutos lentos depois. São períodos especialmente importantes em treinos técnicos de esforço elevado.
Decidi falar dos treinos, para que não se caia no engano que é só (parvidades) coisas com um certo e determinado rigor científico nisto da corrida.
Os treinos de recuperação, por exemplo muito importantes, mas os mais aborrecidos. Correr durante um bom período de tempo devagar é regenerador mas muito monótono.
Os treinos de ritmo são os mais fáceis. Corre-se a um ritmo superior ao ritmo pretendido na prova, só que numa distância inferior à mesma. Passam num instante.
 As séries para mim são o sinónimo de sofrimento. Dou um exemplo: Corre-se um 1 Km em esforço e 500m a trote, repetindo-se um determinado número de vezes. Depois é utilizar a mesma fórmula com maior ou menor distância. Comigo vai ao máximo de 2 Kms, até ao mínimo de 200m. Até aqui tudo bem, o pior é a entrega que se lhes dá. Corro a brincar mas treino a sério.
O Fartlek é um misto de ritmos. Faz-se variação de ritmos ao longo do treino, "X" Kms num ritmo, "Y" Kms noutro ritmo, etc. Eu por norma faço com tempo. "X" tempo num ritmo, "Y" noutro e "W" noutro.
A simulação de competição está-se mesmo a ver. Simular que estamos a competir, simular os abastecimentos líquidos, simular os abastecimentos sólidos e o equipamento que vamos usar de acordo com as condições climatéricas que vamos encontrar. Não tenham medo de pormenores, vão todos fazer falta!
Os longos? Pois os longos tem a ver com a foto da publicação. Eu gosto de fazer treinos longos com algum ritmo. Por norma são para ser feitos muito lentos, a tal monotonia, mas não consigo. Isso faz com que a cada treino longo fique com a sensação que os ossos se descolaram da carne. O esqueleto sai do corpo e vem cá fora apanhar ar.
Dica do atleta:
Para quando sentirem o esqueleto cá fora eu tenho uma técnica infalível.
Encham uma banheira de água morna e deitem cinco bisnagas (todas estas semanas de escrita para usar a palavra bisnaga, sinto-me realizado) de Super Cola 3. Mexam bem e ponham o esqueleto durante dez minutos a marinar. Passados os dez minutos podem voltar a juntar-lhe a carne. No início não façam movimentos bruscos, não vá uma tíbia ou um perónio rasgar-lhes as calças!
Podem usar Super Cola do chinês, comigo dá o mesmo resultado!
Reflexão técnica/científica:
O miúdo da foto é o meu terceiro filho de seu nome Ossinhos. Tem oito anos vai para o terceiro ano de escolaridade. Nunca o apresentei porque ele é um pouco tímido. Na escola sente-se pouco á vontade, os miúdos dizem que ele é muito magrinho. Mas é um miúdo excepcional e um bom aluno, preferencialmente a estudo do meio. Na matéria sobre anatomia é nota 5, conhece os ossos do corpo humano como ninguém!

Ora vamos lá ao "Plus" !
Nem fazia ideia que tinha feito reflexões tão técnicas!
Sim senhor, a explicar tipos de treino e coiso e tal!
No fundo falava de atletismo, só visto!
O meu filhote Ossinhos continua em grande forma!
Acho que está um pouco magro, mas o médico tá sempre a dizer, "o seu filho é daquele tipo de miúdos que comam o que comer, a carne não lhe chega aos ossos"!
Boas corridas! 

2 comentários:

  1. Olha ... para variar gostei bastante desta posta. E mais, nos treinos até somos parecidos, já nos ritmos é que nem por isso ;)
    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Então e não é que por coincidência ando na fase dos treinos longos da preparação!
      Haja esqueleto!
      Forte abraço!

      Eliminar