A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição.
Hoje o Carlos partilhou uma memória do Facebook onde estava o primeiro treino com a camisola do CAL, vou deixar a transcrição. Isso despoletou a escrita deste post.
"A maratona do ponto de vista de um atleta de baixa competição!
Ora vamos lá então a mudanças.
Sócio número 79 do Clube Atletismo Lamas. Pois é um enorme orgulho fazer parte deste clube de corrida. Quis fazer parte do clube porque fica muito perto de casa, mais ou menos 350 kms!
Juro que fiquei sócio num dia e recebi a camisola um dia antes. Um clube à parte.
Fui fazer o primeiro treino com a camisola do Clube Atletismo Lamas e cheguei à conclusão que é muito mais fácil correr a descer do que a subir.Tudo culpa da camisola.
Alto do Malhão. Considerada subida de segunda categoria no ciclismo. Bem, é penar a sério. Deu para suar a camisola!
Alto do Malhão. Considerada subida de segunda categoria no ciclismo. Bem, é penar a sério. Deu para suar a camisola!
Quis escolher um sítio emblemático para vestir pela primeira vez a t-shirt do clube. Custou-me muito menos a descida, nem consigo perceber porquê!
Vou deixar fotos técnicas para ilustrar o sofrimento. Não há reflexão técnica, estou exausto. Claro que há!
Reflexão técnica/científica!
Extremamente importante nesta nova situação de clube, o Papa Kilometros. Foi ali que começou a inspiração de fazer Maratonas.
Grande Carlos Cardoso!
Boas corridas!"
Papakilometros
Já com algum histórico de corridas, várias meias maratonas por exemplo, havia a vontade de experimentar correr a distância rainha. Como não conhecia ninguém que o fizesse, acabei por pesquisar na internet, na procura de quem já tivesse efetivamente passado pela experiência. Não pelas questões técnicas do atletismo profissional, isso não era importante. Era terra a terra. Questões logísticas relacionadas com viagens, duração das estadias, como lidar com os 42 km durante a preparação, na véspera e no dia da prova. E acima de tudo, encarar as coisas com boa disposição, diversão e parvidade natural. Foi no blogue do Carlos, O Papakilometros, que encontrei isso tudo. Depois acabei por lhe pedir sugestões de provas. Ele na altura já tinha feito Madrid, Paris, Porto, etc. Por isso é que digo que o Papakilometros é o meu padrinho da maratona. Entrei no CAL, conheci o resto da maralha, entrei para a ala forte dos Pernetas, ganhei um irmão e restante família. Simples…
Muito Perneta na zona
1º Lugar por equipas mistas nas 24 horas a correr em 2016
The Afilhados do Luis Project
Então quem são os afilhados deste projecto?
Não tem nome, nem é um número específico de pessoas. Tu que estás a ler, podes fazer parte.
Ao longo da carreira já apadrinhei várias pessoas na corrida. Para começar a correr, fazer dez km, uma meia maratona, e a coqueluche no meio disto tudo, “fiz" o Zuka correr a maratona de Lisboa em 2017. Deixar também o sublinhado, à maior parte das abordagens, o conselho é fazer caminhadas. Não convém começar a casa pelo telhado.
Deixar bem esclarecido que apesar de ter o nível I de treinador de atletismo (não cheguei a fazer o estágio, o tempo não dá para tudo…), não dou treino. Posso deixar um exemplo muito pessoal. A Bárbara este ano decidiu trocar o ballet pelo atletismo. Treina pelo atletismo do Castrense, com os seus pares, e com um treinador com as devidas competências. Eu tirando a condição de pai, não interfiro em nada. Cada macaco no seu galho.
Aconselho, são coisas diferentes. Passo o saber de experiência feito. Já dei inúmeros planos de treinos, nunca dei um único número de ritmos. X ou Y ao km. É sempre por níveis de intensidade. Os números é a pessoa que os encontra, depois podemos falar sobre isso. Aliás, tenho mais cuidado a explicar o que não se deve fazer, do que o contrário. Posso deixar um exemplo dum rabisco para uma maratona, que fiz enquanto bebíamos um café, numa pastelaria. Só para eles terem uma ideia mais precisa.
Aconselho, são coisas diferentes. Passo o saber de experiência feito. Já dei inúmeros planos de treinos, nunca dei um único número de ritmos. X ou Y ao km. É sempre por níveis de intensidade. Os números é a pessoa que os encontra, depois podemos falar sobre isso. Aliás, tenho mais cuidado a explicar o que não se deve fazer, do que o contrário. Posso deixar um exemplo dum rabisco para uma maratona, que fiz enquanto bebíamos um café, numa pastelaria. Só para eles terem uma ideia mais precisa.
Para uma maratona?! Sim!
Tenho quatro afilhados que me abordaram com a intenção de fazer a mítica distância, lá para a Primavera. O João Paulo, o Pedro, a Ana, e o Eduardo (este último é um caso já antigo…).
A Ana à mesa da pastelaria. “Primeiro… Tenho que me preparar para essa preparação!”. É bem visto!
O “projeto" não se fecha por aqui. No outro dia o Pedro pediu para lhe marcar passo com a intenção de bater o recorde pessoal aos 10 km. Conseguiu melhorar com muita folga. Por exemplo, com Nuno Dias, que é triatleta. Ficou combinado marcar-lhe o passo, numa prova oficial de 10 km, de forma a ele entrar no minuto 37. Já tratamos de arranjar a prova, só falta chegar o dia. Se for uma pessoa que queira começar nas corridas. A primeira coisa que aconselho é comprar uns auriculares e um aparelho cheio de música, conselhos de quem percebe da coisa…
E quanto é que ganho com isso?! Independentemente das distâncias, o The Afilhados do Luis Project, tem a intenção de fazer aos outros o que o Papakilometros fez por mim, só que ao vivo e a cores. Mas como o Carlos comentou na memória do Facebook. Afilhados, afilhados, folares à parte!!! (Esta frase ficava bem em t-shirts...)
Nem sempre consigo, mas quando é possível, uma vez por semana tento conciliar um treino com quem estiver disponível. Inclusive durante a preparação da última maratona. É a melhor forma de demonstrar in loco que os treinos não são sempre de intensidade elevada, as recuperações são tão ou mais importantes.
Como o Zuka diz, "sintam-se privilegiados pelo parceiro de treino". É nesses encontros que surgem as ideias dos treinos convívio, como a 1ª Travessia transfronteiriça Ameixial/Almodôvar, ou o 1º Medronhos/Cogumelos Trail.
Nestas provas não oficiais, como temos tempo, servem para dar as dicas possíveis. Quando se está a correr vem mais à memória as dificuldades que se encontram no dia a dia. Ajudo no que posso, sem stress.
Como o Zuka diz, "sintam-se privilegiados pelo parceiro de treino". É nesses encontros que surgem as ideias dos treinos convívio, como a 1ª Travessia transfronteiriça Ameixial/Almodôvar, ou o 1º Medronhos/Cogumelos Trail.
Sou eu que faço a parte multimédia dos “eventos". Quando há treinos também ficam registados em foto. Só porque sim. Na parte final destas fotos está uma sequência de fotos que tirei ao Zuka no pós treino, enquanto ele tentava explicar percursos dentro da vila, a um rapaz de fora que está a viver em Almodôvar. Ele a esta hora ainda anda às voltas, às voltas. Simples…(Naaahhh)
Vais por ali...
Em frente...
Viras à direita...
Fazes um remoinho...
O quêeee???
Não percebes?!?!
Haja quem fique contente com a explicação...
Bem, ainda não vou acabar o post... Eu tenho que publicar isto... No outro dia foi o Zuka que tomou conta das fotos. Bem... Vamos lá então... Eu tenho que publicar isto…
Primeira tentativa...
Segunda...
Terceira...
Quarta...
Quinta...
Agora com o Filipe e o Luis R. é que é...
Ainda não foi desta...
Primeira tentativa...
Segunda...
Terceira...
Quarta...
Quinta...
Agora com o Filipe e o Luis R. é que é...
Ainda não foi desta...
Nem desta!!!
Antes de ver o resultado, aquele desabafo... Em tantas alguma há-de ficar boa!
Não Zuka, não ficou nenhuma!!! (Muito, muito bom, ganda Zuka)
Boas corridas!
Éh páh ... até fiquei com a lágrima no canto do olho. Bemdito Pk ... se não for por mais nada, valeu por nos termos conhecido. Por esta ordem de ideias pode-se dizer que os Afilhados do teu projecto são meus afilhados tb ... mas como já referi, nafa de folares, podemos ser todos irmãos mas cada um come em sua casa.
ResponderEliminarAquele abraço
Nota: tenha a ligeira impressão que o Zuka tem lugar de caras nps Pernetas
O curioso foi que umas semanas antes, para dar um nome ao grupo eu tive a contar que o Papakilometros tinha sido o meu padrinho… Depois veio a memória do Facebook onde eu faço referência a isso. O mundo é redondo!
EliminarIsto é malta de espírito boa onda. O Zuka é o que conheço há mais tempo. Já sofreu o processo de aculturação. Dá a entender que nos Pernetas somos uma seita… Vá, e se calhar somos… Das boas!!!
Forte abraço Carlos!